Projetando para Realidade Aumentada
Então o que é realidade aumentada e como ela se relaciona e melhora a experiência do usuário?
Recentemente, o termo realidade aumentada tem sido usado em contextos aos quais ele não se aplica com precisão. A realidade aumentada (AR) é uma tecnologia que permite a integração de informações digitais (por exemplo, gráficos, som, vídeo) em uma visualização ao vivo do ambiente físico do usuário em em tempo real.
Para que seja uma realidade aumentada genuína, a tecnologia deve interpretar e agir de acordo com as entradas no contexto e de forma consistente, sem outras dicas ou entradas significativas do usuário, e não impor restrições à liberdade de escolha ou de movimento do usuário no ambiente. Para colocar isso em termos e um exemplo que todos entenderiam, o Pokémon Go é um programa genuíno de realidade aumentada. Os sistemas de estacionamento automático em alguns carros são outro exemplo.
Um dos recursos e aspectos mais importantes da AR é que ela não depende de comandos ou entradas do usuário, mas responde a estímulos situacionais para iniciar ou confirmar ações. É nesse ponto que reside seu maior valor em relação à experiência do usuário. Os usuários não precisam passar por processos complicados ou desnecessários para ativar o sistema; na verdade, eles geralmente não precisam fazer nada... apenas interagir com o programa e responder aos avisos e às ações que ele oferece.
Do ponto de vista da experiência do usuário, isto oferece várias vantagens:
- O número de ações ou interações necessárias para produzir um resultado é muito reduzido ou mesmo nulo;
- AR pode reduzir a carga cognitiva dos usuários pois eles podem contar com a tecnologia para a informação;
- A repetição ou entrada lenta é eliminada, aumentando muito a velocidade de interação;
- Os usuários não precisam procurar dados, pois o aplicativo deve ser capaz de utilizar dados em tempo real de várias fontes.
Naturalmente, para oferecer esses benefícios aos usuários, o programa AR precisa ter sido concebido de forma intuitiva. Aqui estão alguns aspectos a serem considerados ao projetar um aplicativo que incorpora um elemento AR:
- A forma como o aplicativo provavelmente será usado precisa orientar a interação com a AR. Por exemplo, ele precisará fornecer informações relevantes no momento certo da entrega;
- Informações relevantes precisam ser identificadas e seu uso no processo claramente compreendido e incorporado;
- O tipo de instrumento pelo qual o aplicativo provavelmente será acessado precisa ser considerado; por exemplo, projetar uma tela com informações pesadas e complexas não é provável que funcione bem em um ambiente móvel;
- As fontes prováveis de informação e entrada devem ser pesquisadas e disponibilizadas ao programa para otimizar os resultados e reduzir a necessidade de comando do usuário;
- O aplicativo deve ser fácil de carregar e usar e ser intuitivo (ou até mesmo automático), em vez de exigir priming ou carregamento;
- As entradas ou ações por parte do usuário devem ser minimizadas e automatizadas na medida do possível.
Esse importante desenvolvimento tem potencial e implicações significativas para o desenvolvimento de serviços on-line. Se quiser saber mais sobre a tecnologia e as possibilidades, entre em contato conosco pelo telefone +44(0)800 0246247 ou envie um e-mail para hello@ux247.com.